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É o som de uma nova urbanidade acústica. Servem os palavrões para dizer que esta música tresanda a mecanismos de precisão enferrujados e por isso, doces. São cordas em desuso e percussões em multiusos. Não há meninos. Todos os elementos dos München já tocaram noutras bandas. Quase todas mais ruidosas. Em 1999, Bruno Duarte decide sentar-se e desde então os München deram mais de 20 concertos, todos sentados. Em palco nunca são menos de quatro e nunca foram mais de nove. O dinheiro para as batatas nunca veio da música. Esta situação permitiu e permite uma liberdade criativa que enquanto confundir próprios e alheios é a razão da existência dos München. Confundir os próprios é ouvir folclore turco ou electroacústica experimental e, para raiva ou deleite do parceiro, não tocar nem uma coisa nem outra. Confundir alheios é mais perigoso. A vida não é fácil. É claro que há quem, com gavetas e rótulos, a tente simplificar. München é uma banda de toy music: existem de facto brinquedos sonoros. München é uma pequena orquestra de câmara: tocam guitarra clássica e viola de arco. München é uma banda rock: a bateria e guitarra eléctrica estão lá. Em que é que ficamos? Ficamos, como no princípio, sentados a tocar. Texto de Bruno Duarte |
München
Discografia
MP3
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